A procura por fontes de energia limpas e renováveis que permitam um desenvolvimento sustentável das populações e que garantam um futuro para as gerações futuras é uma demanda que está cada vez mais presente no subconsciente de todos nós.
A biomassa, como a lenha, pellets ou briquetes, afirma-se cada vez mais como uma alternativa de futuro para substituir o gasóleo como combustível de eleição na produção de água quente para soluções de aquecimento central ou produção de água quente sanitária. Impulsionada pelo aumento considerável do material lenhoso proveniente da produção florestal na Europa, a biomassa tem tido um crescimento acentuado ao longo dos últimos anos, não só em quantidade de equipamentos instalados como na qualidade da tecnologia empregue nos mesmos.
Na indústria ou em edifícios com grandes consumos de água quente, como é o caso de piscinas municipais, edifícios de serviços e alojamentos coletivos, o uso de biomassa como fonte de energia torna-se um pouco mais complicado devido à manutenção obrigatória inerente a um equipamento de queima de biomassa industrial. Em municípios, em que a biomassa resultante da poda e manutenção de jardins e espaços verdes fornece biomassa a um custo muito baixo e que existe facilidade de alocar pessoal técnico à manutenção da caldeira, sem grandes custos adicionais, o investimento neste tipo de fonte de calor torna-se muito tentador. Baixos custos, quer em combustível quer em manutenção, equipamento eficiente e de alta potência.
É uma opção extremamente viável para funcionar como apoio a um sistema solar no aquecimento de águas, principalmente em piscinas. A natureza incontrolável da biomassa sólida associada ao funcionamento do sistema solar, também este um sistema por acumulação, exigem enormes volumes de acumulação de energia para armazenar ou dissipar toda a energia produzida, para que esta possa ser utilizada nos períodos de maior consumo.